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Ex-presidente do país, seu vice havia sido preso e ministros tiveram de renunciar |
Horas depois de renunciar ao cargo de Presidente da República da Guatemala, Otto Pérez Molina foi preso na capital do país, Cidade da Guatemala, no início da noite desta quinta-feira (3). Ele se entregou espontaneamente e foi ouvido por um juiz antes de ser escoltado à prisão – preventiva, decretada durante a manhã. Na véspera, o Congresso Nacional retirou a imunidade que Molina tinha devido ao seu posto para que se iniciasse uma investigação contra ele e integrantes do alto escalão do governo.
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O ex-presidente da Guatemala é escoltado à prisão depois de ser ouvido pela Justiça |
Molina responderá na Justiça por acusações de associação ilícita, fraude e por receber dinheiro de suborno em um escândalo de fraude que já resultou na prisão de seu vice-presidente e na renúncia de alguns ministros. "A ordem de captura contra o presidente foi emitida" pelo juiz Miguel Ángel Gálvez, encarregado do processo, disse a jornalista Julia Barrera, porta-voz da Promotoria. Apesar da ordem de prisão, Otto Pérez deve se apresentar voluntariamente ao juiz, sem a necessidade de condução policial, de acordo com o combinado por seu advogado na quarta-feira.
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Guatemaltecos vão às ruas da capital do país para celebrar renúncia de Molina |
O presidente deverá responder por acusações de associação ilícita, fraude e por receber dinheiro de suborno em um escândalo de fraude aduaneira que já resultou na prisão de seu vice-presidente e na renúncia de alguns ministros. Após ouvir Molina, o juiz Miguel Angel Galvez afirmou que é necessário garantir que o acusado continue a ser ouvido nos próximos dias e garantir a proteção pessoal do ex-mandatário do país centro-americano.
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